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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Srta. Celofane

Os últimos dias tem sido agradavelmente agitados. Tenho sido produtiva não só com coisas para mim, mas também ajudando os outros. Esse carnaval encostado em janeiro me fez ter que correr, mas não de uma forma ruim. Meu estágio como mediadora, meu trabalho como psicoterapeuta, minhas aulas como aluna de psicologia e um programa de extensão sobre acessibilidade fluindo como esperado. Fora umas bobagens pendentes. Uma das pendências foi meu passaporte, vencido há meses. Reúno documentos, pago GRU, agendo tudo. Para mim e para minha mãe. Eis que chega o dia e logo na entrada, na hora da recepcionista do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) checar meus  documentos para me mandar pro posto da Polícia Federal, eu tomo uma daquelas tijoladas disfarçadas de micro ofensa. Eu em frente ao balcão, passei os documentos para ela, que olha para minha mãe e pergunta, apontando para mim: -Quantos anos ela tem? Acho difícil alguém não entender o quanto eu me senti ofendida aí, invisível, transpa